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terça-feira, dezembro 30, 2008

2009: O ano dos crimes digitais

Nos últmos anos, com a redução de custos de dispositivos como smart phones, handleheld, netbooks, notebooks e desktops, bem como a oferta cada vez maior de redes de acesso, o uso da Internet explodiu em praticamente todos os paises do globo.

Enquanto pesquisadores buscam lentamente formas de tornar a vida digital mais segura, ao mesmo tempo que simples e barata, outros pesquisadores caminham a passos largos na descoberta de falhas graves em produtos e serviços do nosso cotidiano digital.

Estas falhas, em sua maioria, dão-se por conta da irresponsabilidade de grandes empresas que, movidas exclusivamente pelo anseio de lançar novos produtos e serviços, esquecem de fazer seus deveres de casa, levando ao mercado soluções inseguras, que na maioria das vezes, causam sérios prejuízos à vida dos consumidores.

Nos últimos meses, o mercado financeiro mundial tremeu forte com as fraudes, golpes e especulações causadas por empresas e pessoas que não estavam preocupadas com os riscos e conseqüências de suas ações irresponsáveis.

Apesar da crise financeira e da recessão declarada em alguns países, vários sites de comercio eletrônico reportaram que este Natal foi o melhor dos últimos tempos, ou seja, apesar da crise, as pessoas e empresas compraram mais que em outros anos pela Internet.

Com mais e mais pessoas e empresas fazendo negócios pela Internet, os criminosos digitais ampliarão seu número de vítimas em potêncial graças à crise e às falhas de produtos e serviços do cotidiano digital fornecidos por grandes empresas.

Recentemente, Eugene Kaspersky falou na Cebit que a batalha contra as pragas digitais pode ter sido vencida por elas, uma vez que as empresas que fornecem soluções de segurança não conseguem acompanhar o rítimo das agências de espionagem e criminosos digitais.

Na República Tcheca, o ministério da educação lançou uma lista de sugestões para que os professores combatam o bulling digital entre os estudantes. Nos Estados Unidos, a FCC bloqueou os bens e fechou empresas que vendiam soluções falsas de segurança na Internet.

No Brasil, temos um congresso desesperado tentado das piores e mais improvaveis formas possíveis por ordem na Internet brasileira. Além de ser impraticável, os projetos usurpam direitos constitucionais para supostamente sanar problemas causados por falhas de um estado que já está saturado pela incompetência e corrupção política e institucional.

Para que sua vida digital não seja vigiada pelo governo ou usurpada pelo governo e criminosos, procure usar tecnologias confiáves, fornecidas de fontes responsáveis. Diga não a produtos que utilizam tecnologias que restringem seus direitos constitucionais e de consumidor.

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